quarta-feira, 1 de junho de 2011

Graveto pode ser escova de dentes sustentável


Débora Spitzcovsky
Foto: Divulgação

Já pensou em escovar os dentes com um pedaço de graveto? Pois esta é a sugestão da libanesaLeen Sadder para diminuir o impacto das nossas atividades de higiene bucal. Após muita pesquisa, a jovem – que é estudante de design – descobriu que há um tipo de graveto capaz de substituir, de forma eficaz, a escova e, também, a pasta de dentes: o Miswak, um ramo da árvore Salvadora Pérsica.
De acordo com as pesquisas de Sadder, é cientificamente comprovado que o Miswak possui, em seu interior, cerdas naturais com propriedades antimicrobianas, que limpam a boca e evitam o mau hálito. Logo, basta cortar o graveto e esfregar suas cerdas nos dentes – ou, para os mais ousados, também é possível mastiga-las.
O uso do graveto não só reduziria a utilização de água para higiene bucal – e, também, com a contaminação do recurso, já que dispensa a utilização de cremes dentais –, como também diminuiria a produção de lixo. Isso porque, após ser utilizado, o Miswak pode ser enterrado no quintal para se decompor na natureza, como qualquer outro galho.
Em suas pesquisas, Sadder ainda descobriu que o Miswak já era utilizado por povos da Antiguidade na hora da higiene bucal. Sendo assim, a estudante de design, apenas, deu um “toque de modernidade” à técnica: ela desenvolveu uma embalagem (reutilizável) para o graveto que, além de facilitar o transporte da “escova de dentes”, vem com uma espécie de cortador de charutos. Assim, após utilizar o graveto, o usuário pode cortá-lo e deixa-lo pronto para a próxima “escovada”.
Por enquanto, o produto desenvolvido por Sadder é, apenas, um protótipo – batizado por ela de THIS –, mas, segundo a pesquisa da estudante, o Miswak já é vendido pela internet em sites especializados. Você toparia trocar sua escova de dentes por um graveto?

fonte: Super Interessante

O mistério da Área 51 é revelado: nada de ÓVNIS

Ana Carolina Prado 31 de maio de 2011
Você provavelmente já ouviu falar da tal Área 51, uma base militar de segurança máxima que fica no meio do deserto nos Estados Unidos, onde supostamente eram realizadas experiências com naves espaciais e contatos alienígenas. O mistério, que durou décadas, chegou ao fim. E não sobrou nem um ET para contar a história.
Para o engenheiro Thornton “T.D.” Barnes, que trabalhou na Área 51 durante a Guerra Fria, todos os mitos em torno do lugar se devem ao mistério que o próprio governo fez em relação à região. “Por quase 30 anos, ninguém sabia da existência dessa base. Nem nossos próprios familiares sabiam onde estávamos e o que fazíamos durante todo o tempo que passávamos lá”, contou ele hoje em uma conferência por telefone. Só nos anos 90 é que o governo americano reconheceu a existência da base.
A Área 51 fica no deserto de Nevada, a 133 km de Las Vegas. Aparentemente, até mesmo os supostos túneis e passagens subterrâneas misteriosas são mito. O canal National Geographic vai explorar esse assunto com o especial “Os Mistérios da Área 51”, que estreia na segunda-feira, dia 6 de junho, às 22h. O programa contará com a participação de Barnes, que foi convidado pela CIA por volta do fim dos anos 60 para participar de projetos especiais dentro da base militar e, dentre outros trabalhos até hoje confidenciais, teve um papel importante em desmontar e remontar o primeiro MiG (avião de caça) soviético já obtido pelos Estados Unidos.
Na Área 51, Barnes ajudou a desenvolver o A-12 OXCART, um avião espião supersecreto. Eram realizados testes com a nave a 90 mil pés de altura, o que impedia quem morava perto da região de avistar a nave. Mas eles podiam ver suas luzes – o que, acredita o engenheiro, teria dado origem aos rumores sobre OVNIS.
Lugar chato
Mas, para o desânimo de quem esperava histórias mirabolantes envolvendo seres de outros planetas, T.D. Barnes garante: “Não temos conhecimento de nenhuma vida fora do planeta e não há conexão nenhuma da Área 51 com OVNIS”.  Segundo ele, lá você só encontraria aeronaves feitas por humanos, mesmo. Em uma entrevista para a ABC News em 2009, ele foi ainda mais enfático: “Os OVNIS somos nós”, afirmou e, comparando seu trabalho ali com o de missões em que já trabalhou em sua vida, ainda completou: “A Área 51 foi o lugar mais chato em que eu já trabalhei”.
No fim, esses rumores ajudaram a esconder o verdadeiro objetivo da base militar, o que foi bom para o governo. Foi importante manter segredo por uma questão estratégica e de segurança nacional – afinal, eles desenvolviam caças e armas para a guerra e estudavam a tecnologia inimiga ali. Mas, agora que o programa OXCART e outros foram descartados pelo exército americano, Barnes e seus colegas foram liberados para deixar o mundo saber no que trabalhavam. “Percebemos que muitos dos trabalhos desenvolvidos ali não teriam mais uso prático, mas ainda poderiam ser úteis para a educação da população e seriam importantes para os livros de História”, explicou ele.
O programa do canal NatGeo faz parte da Semana Especial “Invasão Extraterrestre”, que terá especiais abordando a possibilidade de um ataque alienígena e mostrando como os órgãos de segurança pelo mundo estão se preparando. Os programas serão exibidos entre os dias 5 e 10 de junho, sempre às 22h.

fonte:Super Iteressante